Resenha - O Caso das Rosas Fatais

O Caso das Rosas Fatais

Autor: Mary Higgins Clark
Editora: Bestbolso
Classificação: Literatura estrangeira - Romance
Número de Páginas: 336
Ano: 2009

            O livro conta a história da Promotora do Condado de Bergen, em Nova Jersey, Kerry McGrath, uma mulher divorciada que cuida da filha de 10 anos, Robin. Após sofrer um pequeno acidente, provocado pelo pai, Robin fica com cicatrizes no rosto e Kerry a leva ao consultório do renomado cirurgião plástico Dr. Charles Smith.
            Na primeira vez em que elas vão ao consultório do Dr. Smith, Kerry vê uma mulher e tem uma sensação de déjà vu. Ela tem certeza de que já a viu antes, mas não consegue se lembrar de onde.

            Ela não tem uma boa impressão do Dr. Smith, ele é um homem com um ego sem proporções, vive isolado e sozinho. Rude com todos, tanto com pacientes quanto com funcionários, as únicas pessoas que ele trata com atenção são as pacientes que receberam dele a “aparência especial”, que segundo a enfermeira cirúrgica Kate Carpenter, é o caso da estranha mulher que Kerry achou conhecer. Esse fato deixa Kerry intrigada.
            Robert Kinellen, ex-marido de Kerry, pai de Robin é advogado e sócio minoritário do atual sogro, Anthony Bartlett. Entre seus clientes o principal é James Forest Weeks (Jimmy), um investidor e empreendedor multimilionário do setor imobiliário, suspeito por manter conexões com membros conhecidos de organizações criminosas e  atualmente processado pelo estado. A firma de advocacia Kinellen e Bartlett era praticamente um braço das Empresas Weeks, e se Jimmy for julgado culpado, eles estariam acabados, relegados a um punhado de clientes sem importância.
            Na segunda consulta de Robin com o Dr. Smith, Kerry vê outra mulher com as mesmas características físicas da primeira, que a impressionou. Jovem, com longos cabelos pretos, nariz reto, olhos afastados, sobrancelhas arqueadas. Não era a mesma mulher que vira da outra vez mas se parecia muito com ela. Se ambas eram pacientes do Dr. Smith, era certo de que ele poderia estar tentando torná-las parecidas.
            A partir daí, Kerry começa a ter pesadelos com uma jovem deitada no chão, com uma corda atada ao redor do pescoço de cabelos escuros e grandes olhos inquietos. No último sonho, algo de diferente aparece... haviam flores espalhadas sobre o corpo da mulher, rosas vermelhas. Foi então que subitamente Kerry se lembrou: as duas mulheres que viu no consultório do Dr. Smith eram muito parecidas com Suzane Reardon, vítima no Caso das Rosas Fatais, um crime passional ocorrido há 11 anos que recebeu grande atenção da imprensa, em que o marido de Suzane, Skip Reardon foi acusado, julgado e condenado por sua morte. Kerry esteve na sessão do veredicto, foi aliás, seu primeiro dia no gabinete da promotoria, e ela se lembrava perfeitamente de como o marido se dizia inocente, e do quanto ela acreditava nisso.
            Mas porque duas pacientes do Dr. Smith se assemelhariam tanto a vitima de um assassinato? Qual a ligação do Dr. Smith com esse crime? O marido é mesmo o assassino? Em meio a todo este mistério, conspirações e mentiras, o cargo de juíza que Kerry tanto almeja é colocado em risco a partir do momento em que ela decide desvendar toda esta trama e desfazer uma grande injustiça.

            Nunca tinha lido nada de Mary Higgins Clark. Não é um livro novo, mas como fã de tramas policiais e suspenses psicológicos, a sinopse me chamou atenção. O livro não é ruim, a trama é boa, mas faltou alguma coisa. A personagem principal, Kerry, não me cativou. Algumas passagens do livro não são bem explicadas, e o gancho principal que é a busca pela beleza a qualquer preço, deixou a desejar. Um bom livro, com um final interessante. Se não tem nada melhor em mãos, vale a leitura.

Michelle


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